domingo, 18 de outubro de 2020

Apresentação

Seja muito bem vindo ao blog da Paróquia Jesus Bom Samaritano!

Este espaço virtual foi criado e desenvolvido com o intuito de comunicar e informar assuntos relacionados a Igreja Católica no mundo, no Brasil, no Pará, em Belém e em especial no bairro do Tapanã, onde está sediada a nossa... a sua Paróquia Jesus Bom Samaritano.

"Você sabia que Jesus se comunicava através de parábolas?
Partindo de fatos da vida conhecidos por todos, Jesus usava as parábolas para transmitir idéias, despertar adesão e provocar a transformação da realidade.

Esse é o objetivo maior deste blog! Transformar a realidade através da "virtualidade". Usar este meio para comunicar, afinal de contas Jesus foi e ainda é o maior comunicador de todos os tempos e devemos seguir seu exemplo e propagar suas palavras e ensinamentos, pois para evangelizar é preciso comunicar!"

Marcelo Barros
(Comunicologo e Publicitário)

"Os comunicadores tornam-se freqüentemente defensores, dos que não têm voz e dos marginalizados, o que é digno de louvor".
João Paulo II

Contato:
Conj. Cordeiro de Farias, Av. Perimetral, 40, Tapanã
66825-250 - Belém (PA)
Fone/Fax: (91) 3289-5476 / 3288-0718
Administração:
PÁROCO:
Pe. José Antônio Tejada
Nasc: 29/03/1967 - Ord: 28/11/1999

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Os Meios de Comunicação Social e a Cultura de Paz

Os meios e a sua função
Quem são os proprietários: os donos ou os que usam
O que se entende por cultura
O que se entende por paz
Quais perspectivas para criar uma cultura de paz

A mídia se inseriu no mundo como uma grande novidade de inovação tecnológica, abrindo cada vez mais poder ao ser humano. Este poder, na verdade, se tornou a ilusão de criar o espaço que garanta a sua colocação na sociedade, consolidando-o na sua versão de dominador. Só que o ser humano com o tempo criou uma disputa tal de fazer o dominador e dominado, como conseqüências de uma divisão irreversível quase que fosse uma necessidade de subsistência. Hoje, para ter uma idéia, se não tiver uma televisão num domicilio, por exemplo, sente-se mais frustrado o ser humano se não tiver uma casa digna pra morar. Criou-se esta dependência que rende a pessoa incapaz de enxergar uma outra realidade. Ai a gente se pergunta: De fato, quem na verdade detêm o poder da mídia: quem a usa ou os donos?

Sabe-se que o proprietário dificilmente aparece, mas é quem predispõe e dispõe tudo para ter o seu interesse. E aqui entram todos os jogos de forças para garantir a sua vitória. Exemplo da mídia no tempo da guerra no Iraq.

Segundo McLuhan, nós estamos determinados pela tecnologia, ou seja pelo determinismo tecnológico e por isso pra ele a única solução é desconectar o cabo de força da tomada, isto é cortar este tipo de comunicação.

Certamente nós não estamos de acordo com esse tipo de afirmação, embora reconheçamos que a situação seja preocupante, porém achamos que o ser humano possa encontrar as soluções através da sua capacidade do saber e do dialogar.

Porém, nos questionamos: será que estamos ensaiando,vivendo esta dimensão do saber e do dialogar?
Pelo menos nós da Igreja o que estamos fazendo de fato.

CULTURA
A CULTURA SE REFERE AO PENSAMENTO E A CIVILIZAÇÃO À TECNOLOGIA

Cultura, como nós a entendemos, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as regras de convívio, o gosto, o que se come, o que se bebe, o que se veste vão formando aquilo que é próprio de um povo.

Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única cultura, mas das muitas culturas que o formam.

A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação.

A cultura é a medida total do comportamento humano e dos seus produtos, inseridos no pensamento, na linguagem, na ação e nos artefatos do ser humano, e dependente da capacidade humana de aprender e de transmitir a ciência às gerações vindouras através da utilização dos instrumentos, das linguagens e dos sistemas do pensamento abstrato.

PAZ

A paz começa nos corações. Não é simplesmente a ausência da guerra, nem é promovida apenas para evitar o conflito mais vasto mas, ao contrário, ajuda a orientar o nosso raciocínio e as nossas ações para o bem de todos. Ela torna-se uma filosofia de ação que nos torna a todos responsáveis pelo bem comum e nos obriga a dedicar todos os nossos esforços para a sua causa. As vezes até o silencio pode ser opositor da paz.

A MIDIA, ENFIM, QUE TIPO DE CULTURA E DE PAZ VEICULAM
Perante essas considerações podemos tirar uma conclusões:
A cultura é apresentada como uma mistura de experiências globais. O nosso planeta se tornou uma aldeia.
O Brasil é como se tivesse uma só cultura. E se enfrentar outras no mesmo pais são mais consideradas como algo de diversas e separadas, umas novidades que as vezes podem ser consideradas interessantes ou ameaçadoras, dependendo do ponto de vista de quem detêm o poder daquele meio.
Essa cultura que os meios produzem, portanto, é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação ?
E a paz como é apresentada.
Ela torna-se uma filosofia de ação que nos torna a todos responsáveis pelo bem comum e nos obriga a dedicar todos os nossos esforços para a sua causa?

AS NOVAS LINGUAGENS
Introduziram novas maneiras de se comunicar, bem diferentes das escritas e das leituras. Estas linguagens tem o seu alfabeto. E creio que pelo momento é desconhecido na maioria do ensino oficial e não. Isto está gerando um mundo de analfabetos. O novo analfabetismo gera uma maior dependência.

Eu creio que temos a chance de contribuir para que estes meios possam na verdade contribuírem para uma cultura da paz na medida que a gente conheça e possa recepcionar as mensagens como elas realmente apresentam. Isto significa que podemos respeitar tranqüilamente os pontos de vista deles, mas não podemos deixar de nos manipular.

É essa nova alfabetização que permitirá de adquirir a liberdade, e de não nos deixarmos levar tanto no pensamento quanto na ação. Portanto o meu ponto de vista não é tanto de se queixar com a política da mídia em geral, porque eles tem toda uma política que certamente não é evangélica e nem pretendem chegar a isso, mas de aperfeiçoar o nosso conhecimento em relação as novas linguagens. Isto sim poderá condicionar a política deles, em quanto tudo é construído a partir do receptor. Se o receptor não é mais manipulável também a mídia tem que mudar ou em outro caso vai perder a força de influenciar. Este sonho nós podemos alimentá-lo também com a força de uma PASCOM ativa no nosso meio. Não temos outra saída se não essa. Alfabetizando praticamos a libertação. E isto é imitar o nosso Senhor Jesus.

Pe. Cláudio Pighin

Fonte: www.arquidiocesedebelem.org.br